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Mostrando postagens de março, 2011

Dear Bobbie

Me destes tantas alegrias Tantos prazeres, tanta inspiração Sequestraria a Lua Mesmo que nunca tivesse teu coração Eu seria a maior das mentirosas Se dissesse que virou tudo pó Não acredito em desamores Muito menos que possa viver só Aprendi a te amar Como você quer, como permiti Não como quero, não como faço Como falei, desamor não existe E te amarei enquanto viver E mais, até depois de morrer Lívia Otero - 20.3.11

Pretérito Imperfeito

É por você que choro à noite Choro calado, choro seco, choro... Chorado Aquele que me conforta, que alivia Que me permite caretas à mim mesma Logo eu, que tantas alegrias te dei Que tantos amores neguei Por você, que tanto amei Abri mão de mim mesma Sentimento abafado, imaculado Perdido, causado Como ninguém que te amou Mentira! Mentira! E mais mentira! Mas o que? O pretérito perfeito Lívia Otero - 20.3.11

O Cheiro

Preferes fechar os olhos e se ausentar Diantes dos problemas, você finge escutar Não se importa, nem se quer se preocupa Segue a vida sem pensar Não se asemelha à nenhuma outra Foi meu mundo, meu tudo Preferiu negar, deixar pra lá E decepciona, não alcança Queria poder mudar Não à mim, mas você E sem querer, fui deixar Às vezes, não, muitas vezes pensei... Ainda penso Passo horas acordada Com aquele cheiro, que me incomodava Lívia Otero - 17.3.11

Dispostos que Distraem

Ha o um e ha o outro Ambos fortes e intensos O um é eterno, como o tempo O outro é momentâneo, como o respirar O um é divino, como o prazer O outro também é como o prazer Mas não é divino Ora, mas são os mesmo? Não, jamais serão Jamais se igualarão Podem ser sentidos em uma única pessoa E até mesmo por uma única pessoa A diferença é que o outro é passageiro Já o um, é piloto  Desejamos sempre o um Mas o outro é mais fácil de conseguir Ou achamos ser mais fácil São verdadeiros, não deixam de existir Se completam, se aceleram E como diria o poeta "Não haveria luz se não, fosse a escuridão" Lívia Otero 10.3.11 00:40